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Episódio 122: A Traição de Seraphium

Posted by gabrielr15 em novembro 3, 2012

Nº 5 observava Pandora que olhava para todos calmamente. Seu olhar era como sempre zombeteiro, mas sua postura como um todo era calculista. Ela estava completamente perdida na emoção da batalha, a única e verdadeira batalha digna que ela tivera desde o instante em que se tornara imortal.

(Pandora) – Bem, acabaram com meu encanto.

Sua voz era controlada, não havia tom zombeteiro, apenas uma muito mal disfarçada raiva. Pandora estava irada com o fato de eles terem destruído seu poder mais incomum que a tornava singular e indestrutível mesmo quando podia morrer.

(Nº 10) – Se acabamos com o seu encanto, acredito que você está nos dizendo mesmo que inconscientemente que não pode refazer a caixa, pelo menos por enquanto.

O olhar zombeteiro foi substituído por inteiro por um olhar calculista e preocupado. Ela entregara de bandeja uma verdade que eles não precisavam saber. Eles não precisavam saber que ela não podia reaver a caixa.

A verdade é que construí-la gastava muita energia, e apesar de sua imortalidade, utilizar habilidades únicas de sua espécie mortal gastava sua energia em proporções surpreendentes e aumentava seu vazio interior. A única diferença com relação a esfera negra de Seraphium é que não lhe causava dor, mas causava cansaço físico e mental, e ela não poderia usar a caixa por várias horas.

(Nº 10) – Pandora, sejamos realistas. Já provamos que temos muito mais poder do que você pensava. Já provamos que talvez tenhamos mais poder que você e já provamos que sua tão eficaz arma na verdade é extremamente ineficaz.

Pandora se colocou em posição de combate, a provocação de Nº 10 estava surtindo efeito, ela estava se irritando e logo explodiria. Seraphium havia mostrado como os imortais tendiam a explodir seus sentimentos de uma única vez quando eram tocados em suas feridas. A ferida de Pandora era seu orgulho. Ela se achava mais forte que todos e como tal, não aceitava perder.

Apesar dos guerreiros Z ainda não saberem disso, existem mais pontos fracos nos imortais do que eles possam imaginar. Além da lâmina de Benzelder, existem seus chakras. Seus pontos fracos de verdade não são físicos, são psicológicos e sentimentais.

Mas nem mesmo os imortais sabem que essa fraqueza pode ser fatal.

(Nº 10) – Então, Pandora, como está se sentindo agora com relação a seus anfitriões?

Nº 10 estava provocando-a deliberadamente, ele sabia que era na provocação que ela cometeria uma besteira e daria uma nova vantagem aos guerreiros Z, mas ele não esperava a explosão repentina dela:

(Pandora) – SEU MORTAL INSOLENTE. ACHA QUE SÃO MAIS FORTES QUE EU? ACHAM QUE PODEM SEQUER ME MACHUCAR? DEIXE EU LHES CONTAR UM PEQUENO SEGREDO, NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, QUANDO DIGO NADA, NADA MESMO PODE ME MACHUCAR, NADA PODE ME DETER, NADA PODE ME MATAR. POSSO TER PERDIDO MEUS FILHINHOS, MAS AINDA TENHO PODERES ILIMITADOS E POSSO DESTRUIR VOCÊS COMPLETAMENTE.

Então ela atacou.

Num instante ela estava gritando, e no instante seguinte, sua mão havia transpassado o peito de Nº 10 e segurava seu chip do outro lado.

Todos os guerreiros Z partiram para o ataque, mas não deu certo. Ela já esperava. Sua raiva apesar de tornar seu ataque previsível e sem técnica alguma, tinha tornado-a implacável. Quando os outros guerreiros chegaram, ela usou a outra mão para lançar cada um deles contra uma montanha causando danos gigantescos neles e nenhum as montanhas.

Nº 10 deu uma cabeçada com toda a força em Pandora que acabou sendo lançada para frente tirando sua mão de dentro do interior do andróide. Mas o chip continuou dentro de sua mão e ela apertou com toda a força explodindo-o.

Goku Jr. voou em direção de Niko com as senzu para trazê-lo de volta, mas Pandora o alcançou primeiro e pegou o saquinho deu sua mão e deu um golpe com força em seu rosto lançando-o contra o chão. O impacto foi ensurdecedor e deve ter causado inúmeros danos internos no garoto.

Nº 5 se reconstruiu e se lançou contra Pandora e atingiu um golpe com tanta força em sua cabeça com seu soco kamehameha que a cabeça dela rachou apesar de não ter quebrado de verdade. Isso só aumentou sua ira, e ela deu um tapa com ambas as mãos uma de cada lado da cabeça dele e explodiu-a.

(Nº 10) – Nº 5!

Mas ele mal teve tempo para qualquer outra ação. Pandora reencontrou-o e quando estava prestes a desferir-lhe o golpe final, aquele que acabaria com sua cabeça, Nº 10 puxou uma nova lâmina de Cynderon e enfiou contra a cabeça dela. A espada se chocou contra seu crânio e não causou dano algum.

Mas Pandora entrou em pânico e se afastou imediatamente dela, sem pensar direito no fato que não a feriria e nem percebeu o ataque que Nº 5 lhe deu por trás. A mão do robô dessa vez chocou-se contra seu ombro e arrancou-lhe o braço fora, à custa do braço inteiro dele.

Pandora ficou calada por um instante enquanto seu novo braço escorria para fora de seu ombro. Quando estava inteiro novamente, ela continuou parada. Estava em estado de choque. Como havia perdido um braço para criaturas tão idiotamente fracas como estas?

(Pandora) – Desgraçados, vou fazer com que paguem caro por isso. Escutem minhas palavras. C-A-R-O.

Mas ela não pode falar nada mais que isso.

Seraphium deu o bote que estava esperando desde o começo. Sua mão se chocou com tanta força contra o peito de Pandora que explodiu a ambos. Ela não teve tempo para reagir, e ele já estava atrás dele. Segurando-a pelo pescoço com o novo braço dentro do peito dela, impedindo que um novo peito se forme. Ela tenta e soltar, mas ele aperta com mais força, concentrando todo seu poder naquilo.

(Pandora) – COMO OUSA?

(Seraphium) – Agora é a minha vez irmãzinha.

E Seraphium apertou com toda a força seu pescoço e com um estrondo metálico ensurdecedor a cabeça dela separou-se de seu corpo. Seraphium segurou a cabeça contra seu próprio corpo e um corpo novo não se fez.

(Pandora) – Me solte seu…

(Seraphium) – Seu o que? Fale! Sua praga. É horrível não ser a mais forte não é?

(Pandora) – Eu sou mais forte que você, como conseguiu?

(Seraphium) – Ora, esperei. Coisa que você jamais conseguiria fazer. Esperei baixar a guarda. Esperei que se apavorasse com a espada e deixasse sua defesa aberta para meu bote. Esperei que eles tocassem em sua ferida mortal e que seu ódio a enfraquecesse. E usei suas táticas contra você mesma, esqueceu que já fez isso inúmeras vezes comigo? Arrancou meu corpo e impediu-me de refazê-lo?

(Pandora) – Mas por que?

(Seraphium) – Vingança. Não agüento mais você. Estou de saco cheio de ser seu saco de pancadas. Nunca em todos esses milênios tive uma chance como essa de me livrar de você e agora, não vou deixar ela escapar.

(Pandora) – Livrar-me de mim? Não pode me matar. Não pode. Somos imortais, nada pode nos matar!

(Seraphium) – E as lâminas de Benzelder?

(Pandora) – Só existe uma dessas e você não pode erguê-la.

(Seraphium) – Mas eles podem.

Pandora ficou em silêncio. O medo cobriu-a completamente. Mas com o medo veio força e ela lançou com golpe de ki muito forte através de si e lançou Seraphium longe. Em um instante estava inteira de novo. Mas agora tudo mudara, ela estava sozinha, de frente para todos os guerreiros Z e Seraphium. Sem aliados, apenas inimigos.

(Pandora) – Não ousaria dizer a eles como empunhá-la, eles o matariam também.

(Seraphium) – Eles não são como você. Já me pouparam uma vez. E mesmo assim, eles podem nos matar sem a espada. Eles quase conseguiram me matar.

(Pandora) – QUE BRINCADEIRA INFANTIL É ESSA? NADA PODE NOS MATAR.

(Nº 5) – Receio que você esteja enganada.

Não percam o próximo episodio de DragonBall BTU v2: “A Batalha de Imortais”

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